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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Área reivindicada está em estudo pela Funai

Região do rio Jatobá não tem laudo antropológico, mas base para retomada está em suposta transferência 'compelida' para o Xingu

A investida dos Ikpeng na área do rio Jatobá esbarra na falta de um laudo antropológico definitivo para embasar a demarcação. O processo se arrasta, via portaria 1.440 da Funai, desde 2006. O Grupo de Trabalho de Identificação em andamento não entregou a documentação necessária. Não há levantamento fundiário da região reivindicada.

Enquanto isso, expedições à área do Jatobá tiveram apoio do Ministério do Meio Ambiente, via Programa de Apoio ao Agro-Extrativismo da Amazônia. A primeira - que Araka Ikpeng acompanhou - foi realizada em setembro de 2002. O projeto foi acompanhado pelo engenheiro florestal Marcus Schmidt, hoje assessor técnico da Associação Indígena Moygu Comunidade Ikpeng.

A partir das explorações, David Rodgers, antropólogo-coordenador do grupo de trabalho, realizou um laudo preliminar ao qual o Estado teve acesso. A base para a retomada do território, segundo o texto, são elementos de flora e fauna só encontrados na região.

Segundo Rodgers, há quatro itens considerados essenciais para a cultura Ikpeng. O morit, uma espécie de taquara usada para cortar cabelo em cerimônias; o ragop, uma planta usada como medicamento; o próprio ikpeng, ou marimbondo, usado em rituais de iniciação; e o rapiu, uma concha de caramujo usada para adereços....

Saiba mais: http://www.museudoindio.org.br/template_01/default.asp?ID_S=29&ID_M=768

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