Grupo guarani kaiowá que ocupou a área reivindicada como terra indígena, conhecida como Pyelito Kue – Mbarakay, foi localizado por uma equipe da Funai (Fundação ONacional do Índio) e teme sofrer nova ação de despejo violento, como em dezembro de 2009, quando mais de 50 pessoas, inclusive idosos, foram espancadas, e um adolescente desapareceu.
A área, hoje transformada em fazenda, fica entre os municípios de Iguatemi e Tacuru, em Mato Grosso do Sul. Segundo o relato da equipe da Funai de Ponta Porã, os indígenas estão escondidos numa mata, em local pouco acessível e reafirmaram que não sairão voluntariamente. Ao antropólogo kaiowá Tonico Benites, uma das lideranças do grupo afirmou por telefone: "Estamos aqui na área antiga nossa, retornamos aqui pra morrer, não vamos sair daqui vivos mesmo que já estamos aqui sem nenhum alimento, aqui vamos permanecer".
Segundo as informações de Benites, indígenas da reserva Sassoró, próxima ao local, estão se organizando para defender o grupo de Pyelito Kue, mas temem pela segurança. O antropólogo, que é também indígena guarani kaiowá conversou com a esposa de uma das lideranças do grupo por telefone. “Ela falou que muitos membros-parentes da aldeia Sassoró confirmaram e estarão indo protegê-los das ameaças dos pistoleiros das fazendas que começaram a cercar desde ontem à noite o acampamento. Os parentes chegarão maishoje a noite ao local e região de Pyelito kue”.
Para Benites, a situação é de tensão. “Podemos observar que o risco de confronto é iminente, a qualquer momento pode ocorrer um encontro com os pistoleiros da região, uma vez que a decisão do grupo é de não sair mais do local reocupado. Além disso, estão chegando mais parentes kaiowá ao local”.
Para ler mais acesse aqui.
(Fonte: site do CIMI)
sábado, 13 de agosto de 2011
Cerco de pistoleiros ameaça grupo Guarani Kaiowá
Postado por
Cid Furtado Filho
às
12:27

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