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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Com a proteção de Ñanderu Vussu


Três dias e noites de reza e ritual. Estão preparados, prontos, protegidos para retornar ao tekohá Mbaraka’y-Pyelito Kue. Madrugada agradável. Sob o olhar atento da lua se põem a caminho. A terra sagrada onde nasceram os mais velhos das duas famílias extensas, onde estão enterrados seus antepassados, é ali o lugar de viver seu teko – jeito de viver Kaiowá Guarani. Na lembrança, uma história marcada por sofrimento, mortes, expulsões. No coração, a inquebrantável vontade de viver novamente feliz e em paz em seu tekohá. À frente a certeza de que desta vez prevalecerá a Justiça, a lei maior, que lhes garante suas terras tradicionais.



Tantas lágrimas derramadas, tanto sofrimento, mortos e desaparecidos como Arcelino Oliveira Teixeira, que tinha apenas 18 anos.



Dia 8 de agosto certamente ficará como mais uma data importante da luta dos Kaiowá Guarani por suas terras. Na madrugada deste dia ligaram para seu amigo Ava Vera Arandu - que nos trasmitiu a mensagem - dizendo-lhe por telefone: “voltamos aqui para não mais sair vivos. Se os pistoleiros atacarem, nós vamos morrer. Por favor, comunique a todos”.

Para ler mais acesse aqui.

(Fonte: site do CIMI)

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