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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Povo Xavante declara guerra contra segunda expulsão da Terra Indígena Marãiwatsédé


A primeira retirada forçada dos Xavante de Marãiwatsédé de seu território tradicional aconteceu em 1966.

“Nunca Xavante chorou de medo, nunca fugiu de morrer. Xavante sempre enfrenta por seus direitos. Estou preparando muito bem essa guerra, está sendo pensado. É assim desde o século passado. Afirmamos e mantemos isso”. A fala é de cacique Damião Paridzane, da Terra Indígena Xavante Marãiwatsédé, no Mato Grosso (MT). No último dia 28 de julho, parecer jurídico, uma carta escrita pelo cacique, além de um abaixo-assinado, chegaram às mãos do desembargador Federal Fagundes de Deus a tratar dos últimos episódios que põem em risco a posse Xavante de Marãiwatsédé.



Com a paciência esgotada, a liderança indígena organiza seu povo para resistir a mais uma tentativa de retirada dos Xavante de seu território originário, além de reivindicar ao governo federal a desintrusão de todos os não-indígenas do território homologado desde 1998 – a morosidade, na avaliação dos indígenas, é a principal razão para mais uma tentativa de expulsão do povo Xavante de Marãiwatsédé.



O recado do cacique tem destino certo. Fazendeiros, posseiros, madeireiros e grileiros, invasores do território, se articularam com deputados estaduais e conseguiram que a Assembleia Legislativa do MT aprovasse, em junho, a Lei nº 9.564 que autoriza o governo do estado a realizar permuta com a União da área homologada de Marãiwatsédé pela do Parque Estadual do Araguaia.

Para ler mais acesse aqui.

(Fonte: site do CIMI)



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