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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Evo, a repressão e o desencanto

A dificuldade de entender e respeitar as comunidades indígenas é uma rotina no tempo e no espaço. Em todos os continentes onde a cultura ocidental chegou os povos nativos foram perseguidos e prejudicados de todas as formas. Os recentes incidentes na Bolívia de Evo Morales, são apenas a repetição de um antigo filme. A diferença é que Evo foi eleito por muitos votos indígenas e ele mesmo é indígena.
É simplesmente Lamentável!
Veja a notícia abaixo, publicada no site do Conselho Indigenista Missionário - CIMI.

A repressão à 8 marcha, organizada pelos povos indígenas da região amazônica da Bolívia, fez emergir sérias conseqüências para o governo Evo Morales. Houve manifestações nacionais e internacionais contra a atitude repressiva aos indígenas. A oposição o acusou de genocídio. O presidente reagiu dizendo que “A verdade é que a Tupac Katari esquartejaram fisicamente. A nós querem esquartejar politicamente, utilizando os meios de comunicação” (Rede Brasil Atual,1-10-11). Os marchantes reprimidos, que continuam sua caminhada, expressam seu temor de que a estrada cortando o território Indígena e parque do TIPNIS, seja o caminho de invasão de suas terras e a tomada da mesma pelos cocaleiros e madeireiros.

O antropólogo boliviano Xavier Albó, que está participando da 19ª. Assembléia Nacional do Cimi, em Luziânia, procurou expor o máximo de elementos para a compreensão dos fatos. Caricaturalmente utilizou a própria cabeça para a compreensão geográfica dos acontecimentos. A careca seria o altiplano, a barba a meia luta, e o TIPNIS o bigode. Explicitou os interesses que estão em jogo, especialmente os interesses brasileiros, em expandir seu mercado e ter mais uma saída para o Pacífico, como os interesses geopolíticos do governo boliviano, buscando enfraquecer a oposição da região da “meia lua”, com sua base em Santa Cruz. A estrada de 350 km, está sendo realizada pela empreiteira brasileira OAS, sendo a maior parte dos recursos do BNDES, portanto dinheiro público. Pesam sobre a obra acusações de superfaturamento e corrupção.

Para ler a notícia completa acesse aqui.

(Fonte: Site do CIMI)

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