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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Funai exonera lider indígena kayapó que se opõe a Belo Monte

Megaron Txucarramãe ou, Mekaron-ti, como se escreve na sua língua, ou "espírito forte", "espírito grande", segundo possíveis traduções para o português, um dos maiores lideres indígenas do Brasil, guerreiro kayapó que é sobrinho do famoso cacique Raoni, foi exonerado do cargo que ocupava na Funai.

A notícia, que tem se espalhado pelas redes sociais, tem provocado revoltas. Principalmente, por ter o aspecto e indícios de retaliação do governo em razão das posições políticas assumidas por Megaron, que é contra Belo Monte e outras barragens que afetam povos indígenas.

Ao se analisar a trajetória de Megaron, é compreensível a incompreensão deste ato da Funai por aqueles que defendem os índios. A atitude do governo tem sido considerado arbitrária para antropólogos. Megaron sempre foi visto como um importante interlocutor com os povos indígenas, várias vezes cotado para assumir a presidência da Funai. Sem ele no órgão, o temor é que a relação conflituosa entre povos indígenas e governo se torne ainda pior.

Revoltados, os kayapó ocuparam a sede da Funai em Colíder. Fizeram danças de guerra, expressando revoltas e indignação.

Ao saber da notícia, liguei para Colíder, onde fica a sede da Funai da qual Megaron era coordenador, e também sede do Instituto Raoni. Surpreendido pela notícia de sua exoneração, Megaron me disse, pelo telefone: "Essa decisão foi uma surpresa. Ninguém me informou. Ninguém chegou até mim e para falar o que eu fiz de errado, por que fui exonerado. Simplesmente publicaram a portaria com minha exoneração."

Para ler a matéria completa acesse aqui.

(Fonte: site Terra Magazine)

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