
Forças federais estão presentes no acampamento Tekoha Guaviry que foi alvo de ataque
Foto: Divulgação/Cimi-MS
Por intermédio da imprensa estatal, a Agência Brasil (ABr), o governo Federal avalia que findar com as dificuldades enfrentadas pelas comunidades indígenas em Mato Grosso do Sul é “questão de honra”. A afirmação é do ministro da Secretaria Geral Presidência da República, Gilberto Carvalho.
De acordo com ele, os conflitos gerados por conta da disputa por terras, os problemas vinculados aos setores de Saúde e Educação são as principais preocupações, conforme notícia veiculada pela ABr.
“Para nós, a questão indígena mais importante é Mato Grosso do Sul, onde a incidência de violência e morte é acentuada e a situação de perdas de criança nos ofende profundamente. Estamos fazendo todo o esforço [para reverter essa situação]”, disse o ministro à ABr.
Casos de assassinatos e desaparecimentos de líderes índios não são raros no Estado. O mais recente é o desaparecimento de Nísio Gomes, 59 anos, no dia 18 deste mês. Ele agia como cacique do acampamento Tekoha Guaviry, entre Ponta Porã, Aral Moreira e Amambai. No sul do Estado, vivem cerca de 30 mil componentes das etnias Guarani Kaiowá e Guarani Ñadeva.
Maioria dos habitantes da região e entidades ligadas aos indígenas dão como certa a morte do líder. Todavia, Polícia e Ministério Público do Estado tratam o caso como desaparecimento. Sangue e cápsulas de munições calibre 12 foram encontrados no acampamento. A Polícia Federal analisa o sangue para identificar se é de Nísio – a comparação do DNA será feita com o sangue do filho dele.
(Fonte: Site Capital News)
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