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domingo, 19 de junho de 2011

Flutuar no mar Morto pode não ser mais possível em 40 anos

O mar Morto morre. A redução em 98% do volume do rio Jordão, que o abastece, e a exploração industrial desenfreada para extrair seus minerais ameaça fazer desaparecer uma formação única no mundo.

Desfrutar da sensação de falta de gravidade produzida quando se flutua na água hipersalina deste balneário natural e untar o corpo com seu oleoso barro será um luxo do qual as próximas gerações não poderão gozar, segundo os especialistas.

As águas do mar Morto diminuem ao vertiginoso ritmo de um metro por ano, o que poderia fazê-lo desaparecer em apenas quatro décadas, afirmam.

No entanto, outros defendem que nunca deixará de existir, graças ao fornecimento de água subterrânea, mas será reduzido até ter apenas 30% dos 625 quilômetros quadrados que ocupa agora.

Os grupos de defesa do meio ambiente denunciam que nem Israel, nem a Jordânia, nem a Autoridade Nacional Palestina fazem nada para conservar o local mais baixo do planeta (situado a 416 metros abaixo o nível do mar), famoso por suas propriedades saudáveis e cosméticas e que desfruta de uma radiação solar única e uma densidade de oxigênio maior do que o normal.

"O grande problema do mar Morto é que não recebe mais quase nada de água do Jordão. Frente aos 1,3 bilhão de metros cúbicos ao ano que recebia nos anos 1950, agora só chegam cerca de 50 milhões", explica à Agência Efe Mira Edelstein, porta-voz da ONG Amigos da Terra Oriente Médio.

Para ler mais acesse aqui.

(Fonte: site Folha de São Paulo)

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