Já é tempo de mudar conceitos e preconceitos com relação às comunidades indígenas brasileiras. Desde a constituição de 88 não existe mais a figura da tutela. Antes o índio brasileiro era considerado parcialmente incapaz, e totalmente dependente das ações de governo. Essa figura precisa ser abandonada definitivamente. É preciso pensar e conhecer o indígena como ele é realmente.
Hoje as comunidades indígenas buscam seus caminhos próprios de desenvolvimento e sustentabilidade, aliados a preservação ambiental e de seu modo tradicional de vida.
Estão surgindo no país diversos movimentos que devem ser acompanhados de perto por quem se interessa pela questão indígena. Entre eles estão a "Economia verde" e o "Indigenismo empresarial", ambos tendo como protagonistas, os próprios índios.
A propósito do reconhecimento dos indígenas brasileiros como cidadãos integrais e responsáveis por seus atos, veja abaixo artigo publicado no site Consultor Jurídico, de autoria de Arnaldo Sampaio de Moraes.
Godoy Gonzales de Mendoza, Martinez de Irala e Alvarez Nunes Cabeça de Vaca chegaram no Paraguai, ainda no século XVI. Para os índios, a morte veio em curto prazo, devido aos maus tratos. Calcula-se que em dois séculos e meio de colonização a população nativa desceu de um milhão a 8.200 pessoas, pondo-se de parte os guaranis da República dos Jesuítas. Formatou-se visão heróica da conquista, uma histoire événementielle, como se a cidade de Assunção fosse fruto duradouro da decisão de certos homens. A historiografia oficial se esqueceu da liberdade. A liberdade não é invenção jurídica nem tesouro filosófico, propriedade querida de civilizações mais dignas que outras, porque só elas saberiam produzi-la ou preservá-la.
Para ler o artigo completo clique aqui.
(Fonte: site Consultor Jurídico)
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Constituição trata indigena de forma igual
Postado por
Cid Furtado Filho
às
11:55

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