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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Coletiva de Imprensa denuncia violência contra povo Awá-Guajá

Situações de violência e o clima de tensão instalado na Terra Indígena Caru – área de 170 mil hectares onde vivem 300 indígenas da etnia Awá-Guajá – estão na pauta da entrevista coletiva que aconteceu ontem (20) na sede do Ministério Público Federal (MPF), em São Luís, Maranhão (MA).

Organizada pela Comissão de Direitos Humanos da OAB/MA, pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Sociedade Maranhense de Direitos Humanos e Cáritas Brasileira, líderes indígenas presentes na coletiva relataram as truculências das quais estão sendo vítimas.

Recentemente, após ação conjunta do Ibama, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, os Awá-Guajá tiveram sua aldeia invadida e a base do Cimi no local foi praticamente destruída, com um saldo de documentos e arquivos destruídos. A casa só não foi completamente destruída por conta dos próprios indígenas, que impediram a continuação do atentado.

O ataque foi retaliação por conta da prisão de dois “mateiros” (indivíduos que marcam as árvores para a derrubada) pela operação da Frente de Proteção Etnoambiental Awá-Guajá, recentemente criada pela Fundação Nacional do Índio (Funai). A retaliação dos madeireiros envolveu também violência contra o indígena Kamayru Awá, que até o momento não teve atendimento nem registrou boletim de ocorrência.

Para ler mais acesse aqui.

(Fonte: site do CIMI)

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