Representantes dos movimentos juvenis do Tocantins - Foto: Samuel Daltan
As necessidades dos mais variados movimentos juvenis de todas as regiões do Tocantins estão sendo defendidas na 2ª Conferência Nacional da Juventude, que teve início em Brasília (DF) na última sexta-feira, 09. “A nossa delegação é uma das mais representativas. Temos indígenas, homossexuais, estudantes, representantes do movimento negro... Acredito que essa diversidade é dada a forma democrática na qual se deu a escolha dos delegados na Conferência Estadual”, destacou o jovem Cícero Roberto, de 25 anos, do município de Paraíso do Tocantins. Ele é um dos 16 delegados que estão representando o Estado no evento - cerca de dois mil jovens de todos os estados do Brasil estão participando.
Os delegados que estão em Brasília foram escolhidos nas etapas municipais e na Estadual. De acordo com um dos coordenadores da Conferência Estadual do Tocantins, Jefércio Sousa, o processo de escolha dos delegados foi o mais democrático possível. “A partir do pedido dos delegados municipais, foi feita uma eleição para que os representantes de cada região decidissem quem iria à Brasília. Procuramos deixar todos à vontade para que não houvesse pressão por parte da organização da Conferência”, pontuou.
Para o representante do movimento juvenil indígena, Avanilson Karajá, graças à forma como foram escolhidos os delegados os cerca de 11 mil indígenas do Tocantins conseguiram participação no evento nacional. “Acho que a maneira como nós fomos escolhidos foi muito boa. Isso garantiu que viesse uma boa variedade cultural. Se não fosse assim, não iríamos conseguir ter a representatividade indígena”, afirmou o jovem de 23 anos de idade.
Os movimentos partidários do Tocantins também estão com voz na Conferência Nacional da Juventude. Um de seus líderes juvenis, Marcelo Rodrigues, de Dianópolis, está buscando levar muita informação para sua região. “É interessante (a participação) por que nos dá oportunidade de conhecer mais a política pública nacional, interagindo com todo o Brasil e levando experiência para nossa cidade. É a nossa oportunidade de falar quais são as dificuldades e os problemas da localidade que vivemos”, destacou Rodrgues.
A mais jovem entre os delegados tocantinenses, Camila Evelin, de 16 anos, está atenta às principais reivindicações da juventude brasileira relacionadas à educação – movimento que a estudante de Formoso do Araguaia representa. “A base do país é a política e somos nós que elegemos eles (os políticos). Dando nossa opinião ajuda demais para o desenvolvimento do País”, explicou. Na área da educação, o principal “grito” dos participantes da Conferência é que sejam destinados 10% do PIB – Produto Interno Bruto Brasileiro para investimentos na educação.
A 2ª Conferência Nacional da Juventude segue até a próxima segunda-feira, 12, em Brasília. Os delegados estão participando de grupos de discussões, palestras e debates.
(Fonte: Site O Girasol)
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