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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Para apurar violência de madeireiros contra grupos indígenas, entidades vão ao Maranhão

Com a negativa da Fundação Nacional do Índio (Funai) em investigar as acusações de perseguição e violência de madeireiros contra indígenas da etnia Awá-Guajá, inclusive sobre denúncia de assassinato de uma criança, representantes de organizações de defesa de direitos humanos foram ao Maranhão investigar o caso. O grupo é composto por integrantes do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos. Eles avaliam as condições encontradas na Terra Indígena Araribóia, na cidade de Arame (MA), a 440 quilômetros a sudoeste da capital.

As acusações de assassinato da criança indígena, que teria tido seu corpo carbonizado por madeireiros em outubro passado, ganharam força na primeira semana de janeiro, divulgadas por meio de redes sociais na internet. Segundo Rosimeire Diniz, missionária do Cimi que esteve no local, os índios Awá-Guajá vivem em grupos isolados de contatos com outras pessoas, até mesmo com outras tribos, circulando livremente pelo território da reserva. Ela acredita que as únicas pessoas que vinham mantendo contato com o grupo eram os próprios madeireiros.

À época do suposto episódio do assassinato, os índios estavam em um local alvo de extração ilegal de madeira e, a partir de então, não se teve mais notícias de onde exatamente vive o grupo indígena. "É provável que eles não tenham mais aparecido por lá por conta das ameaças", avalia Rosimeire Diniz.

Para ler mais acesse aqui.

(Fonte: site Rede Brasil Atual)

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