Ministério Publico Federal acatou pedido em que um médico e uma técnica de enfermagem negam atendimento a uma vitima de atropelamento. A denúncia foi aceita pela Justiça e eles são acusados de discriminação racial e omissão de socorro a uma indígena da etnia guarani-kaiowá que havia sido atropelada na BR 163, em Mundo Novo, sul de Mato Grosso do Sul. Os réus podem ser condenados a até 3 anos de prisão, além do pagamento de multa.
De acordo com o MPF/MS A indígena foi encontrada em 27 de outubro de 2009 por um Policial Rodoviário Federal que passava pelo local do atropelamento, no Km 29 da rodovia, e a levou ao município mais próximo, Mundo Novo. No Hospital Bezerra de Menezes não havia médico de plantão e eles foram encaminhados para o Hospital Evangélico.
Lá, a técnica de enfermagem de plantão, sob orientação do diretor clínico do hospital, recusou-se a atender a paciente, sob a justificativa de que somente o Hospital Bezerra de Menezes atendia indígenas, pois tinha convênio com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). A vítima foi levada novamente ao Hospital Bezerra de Menezes e socorrida por duas funcionárias, já que não havia médico.
Para ler mais acesse aqui.
(Fonte: Site CapitalNews)
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Enfermeira e Médica respondem na Justiça por discriminação racial e omissão de socorro
Postado por
Cid Furtado Filho
às
12:14
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